Lá vou eu mais uma vez arrastado para o Natal.
Eu detesto. Mas como o mundo inteiro abraça essa bagaça (100% das músicas na rua e 100% dos filmes na TV que o digam), eu acabo imerso, absorvido por este ambiente hostil.
O drama seria menos intenso se ao menos os símbolos da data fossem mais tropicais. Que tal o "Papai Saci" conduzindo uma carroça puxada por capivaras? O gorro ele já tem... Nem Cristo tem chance diante de todo esse colonialismo cultural consumista (só se lembra dEle nos presépios). E só o fato de que nem todas as crianças irão receber um presente faz do "Bom Velhinho" a criação mais desumana que existe!
Mas se você gosta de ouvir "Jingle Bells" tocada em harpa; de reunião de família (que, se fosse coisa boa, teria o ano todo); de ganhar pares de meia de presente no amigo oculto; e do show de Roberto Carlos na TV, então faça bom proveito! Para vocês, queridos leitores, feliz Natal e fósforo no ano novo!
Eu detesto. Mas como o mundo inteiro abraça essa bagaça (100% das músicas na rua e 100% dos filmes na TV que o digam), eu acabo imerso, absorvido por este ambiente hostil.
O drama seria menos intenso se ao menos os símbolos da data fossem mais tropicais. Que tal o "Papai Saci" conduzindo uma carroça puxada por capivaras? O gorro ele já tem... Nem Cristo tem chance diante de todo esse colonialismo cultural consumista (só se lembra dEle nos presépios). E só o fato de que nem todas as crianças irão receber um presente faz do "Bom Velhinho" a criação mais desumana que existe!
Mas se você gosta de ouvir "Jingle Bells" tocada em harpa; de reunião de família (que, se fosse coisa boa, teria o ano todo); de ganhar pares de meia de presente no amigo oculto; e do show de Roberto Carlos na TV, então faça bom proveito! Para vocês, queridos leitores, feliz Natal e fósforo no ano novo!
Realmente partilho da sua opinião sobre essa avalanche massificadora do Natal comercial (perdoe-me a redundância!)... Creio que existe algo maior para ser lembrado (que quase nunca é lembrado!) nesta data. Ontem cedinho, viajei para passar o Natal com minha mãe (já octogenária!), que mora sozinha... patilhamos juntos uma pequena ceia, num ritual de comunhão em torno do ato de comer... eis o que vivenciei: uma eucaristia com aquela a quem sou tributário pela vida toda!
ResponderExcluirP.S.: Como sou Adventista do Sétimo Dígito, afirmo-lhe que essas fotografias das crianças chorando de medo do "Bom Velhinho" (insensível diante do pânico dos pequenos!) ficaram ótimas... mais uma vez reverencio seu senso de humor (ácido e letal!).